Apesar da proibição judicial e da imposição de uma multa diária de R$ 200 mil, médicos do Distrito Federal iniciaram uma greve nesta terça-feira (3/9). A categoria, que reivindica melhorias salariais, novos concursos públicos e outras demandas, realizou uma manifestação em frente à sede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
O desembargador Fernando Habibe, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), havia proibido a greve no dia 27 de agosto e aumentou a multa diária para R$ 200 mil após a categoria ignorar a primeira decisão. No entanto, os médicos decidiram dar prosseguimento ao movimento grevista.
A categoria argumenta falta de profissionais qualificados e por mais concursos e pela preferência na escolha da lotação. Segundo o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), a greve continuará até que haja negociação e “proposta satisfatória”.
O GDF alegou em ação judicial contra a greve que 100% do corpo médico é essencial para o servico público e um reajuste salarial para a categoria “afetará o delicado equilíbrio financeiro das contas públicas” tendo em vista que a remuneração desses servidores supera os R$ 20 mil, superior a média dos servidores. E sobre concursos públicos, o governo, disse que há certame vigente que teve a formação de cadastro de reserva sem limitação de candidatos, sendo nítidos os esforços para nomeação contínua dos aprovados”.